sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Papel da Escola na Sociedade da Informação

Projeto Interdisciplinar do Curso de Pedagogia- 2º Período – Disciplina Didática I

Grupo Inovar – Componentes: Fábio Henrique Teixeira Leandro e Vera Ely Almeida Gomes

“Faço questão enorme de ser um homem de meu tempo e não um homem exilado dele” (FREIRE, 1984a, p.1).

FREIRE, Paulo. A máquina está a serviço de quem? Revista BITS, p. 6, maio de 1984.



Freire entendia a tecnologia como uma das “grandes expressões da criatividade humana” (FREIRE, 1968a, p. 98) e como “a expressão natural do processo criador em que os seres humanos se engajam no momento em que forjam o seu primeiro instrumento com que melhor transformam o mundo” (FREIRE, 1968a, p.98). Para Paulo Freire, o uso da tecnologia não deveria ser realizado de qualquer modo ou sem a devida preparação. Podemos até dizer que ele delineou uma metodologia de uso e análise para todo tipo de tecnologia que venha a ser incorporada. O primeiro elemento para uma práxis tecnológica trata do uso intencional, político da tecnologia que, por sua vez, está imbuído de ideologia, não se pode negligenciar isto. Como aparato ideológico, deve ser desconstruído e revisado nas suas “entranhas”. A extrema importância está na construção de softwares, websites ou aplicativos, permeada por um modo de ver o mundo, homem e seu ensino/aprendizagem.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ROTEIRO DO PROJETO INTERDISCIPLINAR - DIDÁTICA I

PROJETO INTERDISCIPLINAR – DIDÁTICA I
2011.2

O grupo deverá escolher uma imagem/gravura e também escolher uma citação literal de um teórico.
Não se esqueça de colocar as referências quando fizer a citação.
Vocês devem selecionar uma imagem/gravura que remeta ao cotidiano da escola (aprendizagem dos alunos; desenvolvimento cognitivo; relacional; formação de professores etc;).
Por fim, a partir da imagem e da citação selecionada, o grupo deverá elaborar (no máximo em 1 parágrafo – 10 linhas) e identificar possíveis contribuições das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC) na Educação.
O grupo deve postar a sua produção no Blog da disciplina:http://projetointerdisciplinar20112.blogspot.com/
Caso tenha dúvidas sobre como fazer postagens no Blog, veja o Tutorial disponível no webensino/Biblioteca.
Regras:
1- O grupo deve ter no máximo 5 componentes.
2- O grupo deve escolher um líder e enviar um e-mail para a Tutoria –
tutoria.pedagogia@avm.edu.br para cadastrarmos o líder do grupo no Blog.
Bom trabalho!

 
Sala de Reunião de Professores

Profª Flávia Cavalcanti e
Tutoria da Graduação.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tecnologias na educação


As inovações tecnológicas chegaram de maneira impactante nos dias atuais, por tal motivo que nos dias de hoje vivemos numa sociedade chamada, sociedade da informação. As mudanças afetam todos os setores da sociedade, inclusive a educação. Agora enfrentamos a era digital, e nem há vinte anos vivíamos a era analógica. E neste contexto a escola deve estar sempre acompanhando e caminhando lado a lado com as tecnologias. Uma escola que vise se evidenciar não pode deixar-se de fazer parte e uso dessas tecnologias. Assim como retrata muito bem o filme “tempos modernos” de Charlie Chaplin, a escola não deve parar em nenhum instante, senão ela ficará para trás ou será atropelada pelos avanços tecnológicos. O mundo não para esperar o avanço da educação.

Acredito que no Brasil a educação tem acompanhado bem o rumo das tecnologias. Um exemplo é o sistema de ensino a distância, que tem crescido muito em todo país. Este método de educação em massa e formação de profissionais, baseado nas teorias fordista, já englobam automaticamente o aluno na sociedade informacional. Pois desde o primeiro momento ele já esta “conectado” através da internet. O ensino à distância é bem estruturado, organizado e técnico, como as teorias tayloristas, o que formam profissionais mais bem preparados. A educação deve ser constituída de pessoas antenadas e qualificadas. Infelizmente hoje no Brasil cerca de 44% dos professores do ensino fundamental ainda não possuem ensino superior, e no ensino médio cerca de 24%.É possível encontrar professores de ensino médio com formação de ensino fundamental. Diante de tais dados a inovação do ensino à distância será de extremo valor e eficácia para a formação destes professores, e consequentemente, contribuindo para o desenvolvimento econômico, social e cultural do país.


video: http://www.youtube.com/watch?v=GbqRqeAcYEQ


Hugo Leonardo




quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PROJETO INTERDISCIPLINAR DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Grupo Pedagogas do Amanhã


Danielle Bitencourt
Edna Maria Sales Fagundes
Mariangela da Silva Pedroza
Rejane de Souza Costa
Roseni de Paiva Farias



A grosso modo as escolas taylorista e fordista não atendem aos requisitos da sociedade da informação, se observados, somente, seus aspectos escravagistas, mecanizados e alienantes. Mas, se visto como escola de formação para o trabalho atendendo as demandas político-econômicas da época em que surgiram,  podemos verificar que o mesmo acontece nas escolas das sociedades de informação, visto essas escolas buscam atender ao processo capitalista de produção.

Tanto o Taylorismo quanto o Fordismo, consideraram o homem como uma extensão da máquina a ser controlado ao máximo, sem a necessidade de outros conhecimentos e com suas atividades definidas por especialistas. Estes modelos são utilizados até os dias atuais em indústrias, lanchonetes, escritórios, hospitais e até mesmo (o que não deveria) em muitas escolas.

Com o mercado globalizado, a base técnica de produção fordista, que permaneceu no pós segunda  guerra até o final dos anos 60, vai, aos poucos diminuindo.Surge a sociedade da informação, um termo que surgiu no final do séc. XX.

A diferença é que com o surgimento da Internet, a informação fácil e instantânea, favoreceu  a globalização e esta trouxe  como mensagem aparente a integração dos povos. Aparente por que sugere essa possibilidade mas, na realidade, ainda estamos longe disso acontecer, já que as desigualdades de renda e desenvolvimento industrial  entre os povos continuam existindo e refletindo nas relações políticas, econômicas e sociais. O que faz repetir a velha dicotomia: educação integral, que forma consciência crítica x educação para o trabalho que atende as demandas de produção.

Sugere a possibilidade de integração dos povos ao colocar o mundo dentro de casa e tornar visível sua finitude se não houver consenso entre produção, meio ambiente e humanidade. O que faz surgir a reflexão da necessidade de uma política educacional que possibilite a formação integral do homem, não só a comportamental, mas também com pensamento crítico, que lhe possibilite ser gestor de sua vida, com autonomia e responsabilidade social.

Existem alguns modelos de escolas que se preocupam com esse novo olhar que deve se reproduzir no mundo. Entre elas destacamos  o da Escola construtivista e o da Escola Nova.

PROJETO INTERDISCIPLINAR -- POLÍTICAS EDUCACIONAIS

TRABALHO: POLÍTICAS EDUCACIONAIS

GRUPO: ESPERANÇA
INTEGRANTES DO GRUPO:

ANA CRISTINA DE A. BISPO
VERGINIA MARIA CORREA LANZARINI
ALESSANDRA BOAVENTURA DE SOUZA
ROSE TENORIO DE OLIVEIRA




PROJETO INTERDISCIPLINAR

















Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) Henry Ford (1863 – 1947),





INTRODUÇÃO:

O Taylorismo é uma teoria criada pelo engenheiro Americano Frederick W. Taylor pretendia definir princípios científicos para a administração das empresas. Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das relações entre os operários, como conseqüência modificam-se as relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer. A gerência planeja e o operário apenas executa as ordens e tarefas que lhe são determinadas.

Dando prosseguimento à teoria de Taylor, Henry Ford dono de uma indústria automobilística (pioneiro), desenvolveu seu procedimento industrial baseado na linha de montagem para gerar uma grande produção que deveria ser consumida em massa. Os países desenvolvidos aderiram totalmente, ou parcialmente, a esse método produtivo industrial, que foi extremamente importante para consolidação da supremacia norte-americana no século XX.













Sistema taylorista Um dos símbolos fordista



ESCOLA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃ0:

A escola na sociedade da informação, é onde a informação é parâmetro de desenvolvimento do papel da escola na sociedade da informação, a capacitação dos professores para trabalharem com as novas tecnologias e o computador como mediador do processo ensino-aprendizagem. Tornou-se urgente fazer com que a escola seja parte integrante do futuro que por agora se configura, significando o seu papel, estabelecendo uma relação prazerosa entre o conhecimento e o saber, desenvolvendo a comunicação, do pensamento crítico e trabalhando no sentido de levar o educando a resolver situações problemas, num processo dinâmico de construção do conhecimento. Para que se realize um trabalho novo, há necessidade de mudanças nas escolas. Apresenta-se como aparelho ideológico, cujas transformações se fazem de forma mais lenta. "mais ainda assim, decisiva". Dessa forma, o papel da escola passa a ser de fundamental importância para a configuração deste novo cidadão que, na urgência, nós, educadores, precisamos ajudar a formar.



COMPARANDO AS ESCOLAS:

Comparando a escola oriunda do sistema Taylorista e Fordista, com a escola da sociedade da informação, trabalho, produção de massa, centralização, dentre outras, tendo-se inúmeras influências na gestão educacional do país. Influências essas que podem ser observadas nos programas para a educação do Governo Federal, através da burocratização, pelo desenvolvimento em massa, muitas vezes sem o devido planejamento, resultando em ações isoladas com nenhuma eficiência e eficácia, resultando na fragmentação desses programas, onde os mesmos não conseguem atingir e transcender os seus objetivos. Um ótimo exemplo para ilustrar essa situação, é a implantação do Programa Pro-uni Universidade para todos, onde os seus idealizadores acreditarão que com uma bolsa de estudo total ou parcial em universidades privadas, conseguiriam incluir as camadas populares no ensino superior. Aqui está o ponto. Como queremos incluir as camadas populares, “reitero que não estou falando de classe média, mas sim de pobres”, em universidades apenas com bolsas de estudo?, E o contexto que essas pessoas encontram-se inseridas, onde irão precisar de passagens, roupa, dinheiro para xérox e tantos outros gastos previstos no ensino superior. Isso demonstra claramente um processo fragmentado, formalizado, que tem na sua idealização o objetivo de atingir as massas, mas não introduz de que maneira e como essas massas serão atingidas, ou seja, na sua totalidade, pensando em todos os processos, ou na sua superficialidade.


CONCLUSÃO:

A escola Taylorista e Fordista não atendem satisfatoriamente aos requisitos da sociedade da informação, são encontrada na gestão educacional são as normatizações de leis, as quais na sua prática ficam inviáveis para a aplicação, “é quando falamos que muitas leis não saem do papel para a sua efetivação na prática”. Sabe-se que toda a história de nossa educação está perpassada por conquistas, vitórias, avanços e retrocessos em consonância com os acontecimentos do país. E no que se refere à Gestão Educacional não é diferente, está é influenciada diretamente por movimentos sociais e reformas realizadas em nossa história, as quais deixaram resquícios e empecilhos para a efetiva compreensão do processo educacional na contemporaneidade.
Vive-se em uma época de crescente mecanização do ensino, onde as crianças muitas vezes não são levadas a pensar e sim a decorar, para passar de ano e atingir as metas dos governos, os quais através do controle e centralização pressionam as instituições educacionais acabando por repercutir negativamente na prática escolar. E ainda, presencia-se uma desumanização do ensino, presente nas relações frias entre educador e educando e da baixa auto-estima do profissional para com o seu trabalho, todas estas influências do modelo Taylorista - Fordista no sistema educacional brasileiro.


FONTES:
mundoeducacao.uol.com.br/.../taylorismo-fordismo.htm
revistas.facecla.com.br/index.php/reinfo/article/view/118meuartigo.brasilescola.com/.../

TRABALHO: POLÍTICAS EDUCACIONAIS
GRUPO: IGUALDADE
DELCIA GOMES MIRANDA
LUCIA DA COSTA PEREIRA
RITA LIZIET FERREIRA DE CARVALHO
ADRIANA GUEDES GARCIA MARINS
ANA CLAUDIA FONTINELE MUMME
ANDRESSA VARGAS DE CARVALHO



No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo.
Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, conseqüentemente, à maximização da produção e do lucro.


Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários. A única preocupação era multiplicar a quantidade de seus produtos, a fim de tirar vantagem em tudo, não dando a mínima para felicidade de quem os produzia.



Um exemplo do que esse sistema produzia, foi vivido por Simone Weil, Uma filósofa ativista francesa,que pediu licença do seu trabalho no Magistério,em 1934 para viver como e entre operários,durante 2 anos na linha de montagem de carros reunaut, em 1 ano ela adoeceu O “Journal d’usine” (“Diário da fábrica”) que ela manteve durante esse período observa que “a exaustão me fez esquecer finalmente as verdadeiras razões pelas quais estou na fábrica; ela faz quase invencível a tentação que esta vida traz consigo: não mais pensar”. Ela ficou tão traumatizada por sua experiência fabril, que abandonou imediatamente quaisquer noções românticas que ainda tivesse sobre o proletariado. Ela descobriu que a opressão não resulta em rebelião, mas em obediência e apatia – e até mesmo na internalização dos valores do opressor.





O SISTEMA TAYLORISTA E FORDISTA IGNORAVAM TODA E QUALQUER CAPACIDADE HUMANA, CRIATIVIDADE, COGNIÇÃO,HABILIDADE, REDUZINDO O HOMEM A MOVIMENTOS MECÂNICOS E VAZIOS, DIZIMANDO TOTALMENTE QUALQUER POSSIBILIDADE DE APRENDIZADO,EXPANSÃO, ENTENDIMENTO E CRESCIMENTO HUMANO.

É CLARO QUE ESSE SISTEMA É TOTALMENTE CONTRÁRIO A SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO, ONDE AS PORTAS DE COMUNICAÇÃO FORAM ABERTAS GLOBALMENTE, PELA TECNOLOGIA, E MAIS DO QUE NUNCA SE PRECISA DO HOMEM INTELECTUAL, QUE PENSE, SE INFORME, PROCESSE, APRENDA, ENTENDA, SEJA CRÍTICO.

QUANTO AOS DOIS TIPOS DE ESCOLA, A OUTRA SERIA A ESCOLA TRANSFORMADORA, DE DERMEVAL SAVIANI - CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS, PENSAMENTO CRÍTICO DA EDUCAÇÃO QUE LEVA O HOMEM A AUTONOMIA, VIDE ESCOLA TRANSFORMADORA.

POLÍTICAS EDUCACIONAIS - Projeto Interdisciplinar

Grupo Nota 10
Componentes: Israel Silva Figueira, Maria Isabel Baliu, Maria Luiza Knoller, Silvania Paladine.


As escolas do sistema taylorista e fordista, são oriundas do processo industrial das fábricas e caracterizadas pela racionalização, planejamento, divisão do trabalho e centralização, tendo muita influência da gestão educacional do país. Não era importante o conhecimento do funcionário e nem à forma como se chagava ao produto final na indústria e sim, exercer sua função em menor tempo possível.
O taylorismo corresponde à teoria criada pelo engenheiro norte-americano frederick W. Taylor (1856-1915) que estabelece a hierarquização e sistematização das atividades produtivas na indústria. Para isso, cada atividade desenvolvida deve ser meticulosamente monitorada, planejada e cronometrada de modo que cada um desenvolva sua atividade em menor tempo possível, de forma precisa e sem interrupções. O taylorismo caracteriza-se pela racionalização da produção centrada no comportamento, criando assim, uma dicotomia entre quem comanda e quem gerencia a atividade. A partir dessas idéias, o capitalista e proprietário de indústria automobilística e tamb´norte-americano Henry ford (1863-1947), projetou uma lnha de montagem de seus veículos em suas fábricas de modo que pudesse aumentar a produção de automóveis (produção em massa), reduzir o tempo de produção e obter maxização de lucro. Com enfoque em massa, esse modelo exige também um consumo em massa.Sendo assim, o taylorismo/fordismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra carcterística foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford e tal fato propiciou uma revolução no modo de produção e consumo dos países capitalistas desenvolvidos, que logo foi copiado e transposto a outros segmentos da indústria de produção, chegando aos países menos desenvolvidos em seus processos de industrialização, já no início do século XX. Como toda mudança na base material da sociedade sempre promove uma mudança nas relações sociais de produção, o modelo fordista/taylorista influenciou outros setores da sociedade, como a educação por exemplo, conferindo à ela as mesmas características anteriores, além da dualidade entre uma educação para o trabalhador e uma educação para elite. Ideológicamente promoveu uma educação racionalizadora, monitorante e pragmática, de modo que o controle de todo processo sempre está a cargo de quem comanda e pensa, e a submissão de quem executa.
Os modelos de educação tradicional não nos servem mais, porém, a função primordial da escola continua sendo a mesma: o ensino, tendo a questão pedagógica na base de todos os esforços para a melhoria da sua qualidade. Porém, a escola precisa resinificar o seu papel estabelecendo uma relação prazerosa entre o conhecimento e o saber, transformando-se em um lugar de produção e não apenas apropriação de conhecimento e cultura. Deve procurar desenvolver a comunicação, a memória, o pensamento crítico e trabalhar no sentido de levar o educando a resolver situações-problema em todos os níveis: os que aparecem no trabalho escolar, os que pertencem ao gerenciamento de questões diárias e os sociais, os que encontramos na interação com outra pessoa. E o trabalho com a imagem, através do vídeo e do computador pode facilitar a concretização dessas possibilidades. A escola não deve dispensar nenhum meio de comunicação, mas integrá-los, utilizando-se de novos procedimentos e entre eles inclui-se a aprendizagem cooperativa, a pesquisa, o trabalho com projetos. No que se refere à aprendizagem cooperativa, os seguintes resultados positivos são evidentes: a aprendizagem é compartilhada por todos, os conhecimentos dos alunos são valorizados, a troca ativa de idéias aumenta o interesse e o compromisso do grupo, os resultados são mais ricos pois reúnem as propostas e soluções de vários alunos, transformando a aprendizagem numa atividade social e, uma vez mais o uso de diferentes tecnologias pode se constituir em decisão pedagógica adequada. A construção do conhecimento com abordagem cooperativa presta-se à utilização com vários suportes tecnológicos, indo desde a mídia impressa, passando pela produção de um programa de rádio, pelo trabalho com tv e vídeo, até o uso do computador.
Parece-nos premente continuar mudando a educação, porém, esta ação deve ser contínua e fruto da reflaxão de professores e alunos, e não uma imposição do sistema educacional.Este novo professor deve desenvolver novas competências e habilidades em seus alunos, tornando-os capazes de sobreviver num mundo globalizado e fazendo-os perceberem-se como construtores das suas próprias histórias, capazes de aprender a aprender, numa atualização constante, na qual a imagem da tv, do vídeo e do computador têm papel significativo.




PROJETO INTERDISCIPLINAR POLITICA EDUCACIONAL

GRUPO: MARCOS ANTONIO DINIZ
                SUELI DE PAULA LARANJA DOS SANTOS
                ROSEMERY DE OLIVEIRA
                ADRIANA PASSOS RODRIGUES


Toda a prática educativa contém explicita ou implicitamente, teorias ou tendências pedagógicas vinculadas a uma determinada postura ideológica. Se, por um lado, a prática educativa depende de uma teoria pedagógica que dê consistência ao ato educativo por outro lado a teoria pedagógica depende da prática como forma de explicitá-la.


O filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin, é uma sátira a vida urbana nos EUA logo após a crise de 1929. É uma crítica a sociedade industrial e ao mecanicismo, que faz com que o homem mais do que simplesmente trabalhar numa linha de montagem, seja transformado em máquina, sem criatividade e, principalmente,  sem identidade.


O homem hoje deixou de ser considerado pelas empresas como uma peça de engrenagem e passou a ser valorizado como capital humano.

A melhor definição das diferenças entre a escola oriunda do sistema Taylorista e Fordista com a escola da sociedade de informação, vem de Cleber Martins:  “Educação ensina a pensar.  Adestramento ensina a ter educação”.

SISTEMA TAYLORISTA E FORDISTA

A separação entre planejamento e execução no trabalho,  defendida pelos teóricos da época, dividia as pessoas em dois grupos: os poucos que pensam e os muitos que se limitam a obedecer.


O modelo de Taylor baseava-se na racionalização do trabalho e repetição de rotinas, através da aplicação  do método científico na administração, com o intuito de garantir o menor custo-benefício aos sistemas produtivos.  Ele acreditava que o homem podia ser programado/treinado para a realização de uma determinada tarefa, simplificada e padronizada, sem necessitar entender o processo produtivo como um todo ou possuir habilidades maiores do que as exigidas para o trabalho.  Com isso, permitia-se a especialização do trabalhador e o aumento dos índices de produtividade.
Taylor preocupava-se muito com a análise metodológica do trabalho e defendia que, tanto chefe como subordinados, deviam saber o que fazer e fazê-lo bem.  
São marcantes nesse modelo os seguintes princípios:
1-   princípio de planejamento;
2-   princípio de preparo dos trabalhadores;
3-   princípio de controle;
4-   princípio da execução.


O modelo de Henry Ford, tem como principal característica a fabricação em massa. Ele projetou um sistema de linha de montagem e desenvolveu uma esteira mecânica que trazia o trabalho ao homem.  O objetivo principal deste sistema era reduzir ao máximo os custos de produção e baratear o produto final para que chegasse a um maior número de consumidores.  Neste sistema também não era necessária a utilização de mão-de-obra qualificada, já que cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.




A aprendizagem era direcionada e isto gerava a falta de conhecimento sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional.  Racionalização, divisão de trabalho, mecanização, linha de montagem, produção de massa e padronização, são as principais características do Fordismo.

Os modelos Taylorismo e Fordismo na educação objetivam DOMINAR E DISCIPLINAR e apresenta  algumas características marcantes no processo ensino aprendizagem:
1-   a decoreba sem reflexão;
2-   atomização das tarefas nas propostas de métodos de alfabetização;
3-   a falta de criatividade;
4-   submissão a autoridade;
5-   busca de resultados rápidos;
6-   despersonalização para assumir as regras;
7-   conteúdos abstratos e desconexos, sobre carga de fragmentados sem conexão uns com outros, que só são aceitos baseados na repetição e na autoridade;
8-   poucas pessoas na elaboração das diretrizes escolares;
9-   preocupação em manter as aparências: apresentar exercícios caprichados, não falar sem permissão manter a ordem nas filas;
10-    notas como prioridade, assim como o salário do trabalhador.

É inconcebível pensar que nos dias de hoje, na era do conhecimento, onde a informação está em cada esquina (internet,  jornal, revista, televisão, rádio...) ainda existe um estilo taylorista/fordista de educação: burocrática, hierarquizada, formal e que valoriza mais a obediência do que o aperfeiçoamento profissional.



É inconcebível pensar na linha de montagem de universidades, que visam basicamente o lucro, e produzem em massa e a baixos custos, duvidosos profissionais.
É inconcebível que nos dias de hoje ainda subsista o modelo de educação bancária, onde o aluno é mero receptor dos conhecimentos que lhe são depositados
 É inconcebível que setores de trabalho, como o de telemarketing, ainda apresentem características do modelo de produção baseado na racionalização do trabalho e na repetição de rotinas.

Como a sociedade de informação é muito competitiva, quem não se prepara ou se adequa a ela pode ser marginalizado.

E para que não se crie um abismo econômico e social, é necessário investir em políticas educacionais que apostem na aprendizagem ao longo da vida como padrão educativo.  A escola precisa evoluir de forma a preparar o homem para esta sociedade cada vez mais exigente. Ele precisa aprender a mastigar a informação e digeri-la.  Ser inovador e criativo, isto é, não apenas adquirir uma qualificação profissional, mas também competências que o tornem apto a enfrentar as mais diversas situações. 

O educador, no contexto em que os meios de comunicação (mais do que a escola passaram a disseminar informação), deixou  de ser o “detentor do saber”. E passou a incentivar a pesquisa e valorizar o espírito crítico.   Ele passou a ensinar a pensar.  E pensar não é repetir ou simplesmente reproduzir.


O homem hoje deixou de ser considerado pelas empresas como uma peça de engrenagem e passou a ser valorizado como capital humano.

A melhor definição das diferenças entre a escola oriunda do sistema Taylorista e Fordista com a escola da sociedade de informação, vem de Cleber Martins:  “Educação ensina a pensar.  Adestramento ensina a ter educação”.


“Não basta saber ler que Eva viu a uva."


"É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”.
Paulo Freire