Grupo Nota 10
Componentes: Israel Silva Figueira, Maria Isabel Baliu, Maria Luiza Knoller, Silvania Paladine.
As escolas do sistema taylorista e fordista, são oriundas do processo industrial das fábricas e caracterizadas pela racionalização, planejamento, divisão do trabalho e centralização, tendo muita influência da gestão educacional do país. Não era importante o conhecimento do funcionário e nem à forma como se chagava ao produto final na indústria e sim, exercer sua função em menor tempo possível.
O taylorismo corresponde à teoria criada pelo engenheiro norte-americano frederick W. Taylor (1856-1915) que estabelece a hierarquização e sistematização das atividades produtivas na indústria. Para isso, cada atividade desenvolvida deve ser meticulosamente monitorada, planejada e cronometrada de modo que cada um desenvolva sua atividade em menor tempo possível, de forma precisa e sem interrupções. O taylorismo caracteriza-se pela racionalização da produção centrada no comportamento, criando assim, uma dicotomia entre quem comanda e quem gerencia a atividade. A partir dessas idéias, o capitalista e proprietário de indústria automobilística e tamb´norte-americano Henry ford (1863-1947), projetou uma lnha de montagem de seus veículos em suas fábricas de modo que pudesse aumentar a produção de automóveis (produção em massa), reduzir o tempo de produção e obter maxização de lucro. Com enfoque em massa, esse modelo exige também um consumo em massa.Sendo assim, o taylorismo/fordismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra carcterística foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford e tal fato propiciou uma revolução no modo de produção e consumo dos países capitalistas desenvolvidos, que logo foi copiado e transposto a outros segmentos da indústria de produção, chegando aos países menos desenvolvidos em seus processos de industrialização, já no início do século XX. Como toda mudança na base material da sociedade sempre promove uma mudança nas relações sociais de produção, o modelo fordista/taylorista influenciou outros setores da sociedade, como a educação por exemplo, conferindo à ela as mesmas características anteriores, além da dualidade entre uma educação para o trabalhador e uma educação para elite. Ideológicamente promoveu uma educação racionalizadora, monitorante e pragmática, de modo que o controle de todo processo sempre está a cargo de quem comanda e pensa, e a submissão de quem executa.
Os modelos de educação tradicional não nos servem mais, porém, a função primordial da escola continua sendo a mesma: o ensino, tendo a questão pedagógica na base de todos os esforços para a melhoria da sua qualidade. Porém, a escola precisa resinificar o seu papel estabelecendo uma relação prazerosa entre o conhecimento e o saber, transformando-se em um lugar de produção e não apenas apropriação de conhecimento e cultura. Deve procurar desenvolver a comunicação, a memória, o pensamento crítico e trabalhar no sentido de levar o educando a resolver situações-problema em todos os níveis: os que aparecem no trabalho escolar, os que pertencem ao gerenciamento de questões diárias e os sociais, os que encontramos na interação com outra pessoa. E o trabalho com a imagem, através do vídeo e do computador pode facilitar a concretização dessas possibilidades. A escola não deve dispensar nenhum meio de comunicação, mas integrá-los, utilizando-se de novos procedimentos e entre eles inclui-se a aprendizagem cooperativa, a pesquisa, o trabalho com projetos. No que se refere à aprendizagem cooperativa, os seguintes resultados positivos são evidentes: a aprendizagem é compartilhada por todos, os conhecimentos dos alunos são valorizados, a troca ativa de idéias aumenta o interesse e o compromisso do grupo, os resultados são mais ricos pois reúnem as propostas e soluções de vários alunos, transformando a aprendizagem numa atividade social e, uma vez mais o uso de diferentes tecnologias pode se constituir em decisão pedagógica adequada. A construção do conhecimento com abordagem cooperativa presta-se à utilização com vários suportes tecnológicos, indo desde a mídia impressa, passando pela produção de um programa de rádio, pelo trabalho com tv e vídeo, até o uso do computador.
Parece-nos premente continuar mudando a educação, porém, esta ação deve ser contínua e fruto da reflaxão de professores e alunos, e não uma imposição do sistema educacional.Este novo professor deve desenvolver novas competências e habilidades em seus alunos, tornando-os capazes de sobreviver num mundo globalizado e fazendo-os perceberem-se como construtores das suas próprias histórias, capazes de aprender a aprender, numa atualização constante, na qual a imagem da tv, do vídeo e do computador têm papel significativo.
Este blog tem como objetivo desenvolver o projeto do 2º sem de 2011. Os alunos do 2º período do curso de Pedagogia - AVM Faculdade Integrada - deverão articular os conhecimentos das disciplinas com o tema "O Papel da Escola na Sociedade da Informação" e a leitura de "Pedagogia do Oprimido" de Paulo Freire. Este período é composto por 5 disciplinas: Educação e Meio Ambiente, Políticas Educacionais, Didática I, Promoção da Saúde e Qualidade de Vida e Legislação Educacional.
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